sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

ArquiDecor #01

Quando acabei o 9º ano de escolaridade, aconteceu-me o mesmo que acontece a milhares de jovens: não sabia o que fazer da vidinha. Do alto dos meus 15 anos, acabados de fazer, ter de decidir uma área, já de preparação para um curso que não fazia ideia qual seria, tirou-me umas boas noites de sono. Não fui uma criança prodígio, que sempre soube "o que queria ser quando fosse grande". Nunca quis ser cantora ou actriz, mas passei pela fase de querer ter uma loja, de ser cabeleireira (o resultado está à vista), atleta profissional (competia em natação), jornalista (que me valeu o meu primeiro computador, como prenda de aniversário da tia), decoradora de interiores (mantém-se o bicho) e, depois de ver o Top Gun, piloto de aviões (gritei aos 7 ventos que quando fizesse 18 anos iria para o exército). No meio de tudo isto, fui fazer os testes psicotécnicos, que ainda baralharam mais o sistema. Em exclusão de hipóteses, acabei por escolher o agrupamento de artes. E, olhando para trás, foi o melhor que fiz. Sem dúvida nenhuma. O facto de nunca ter sido estudiosa, não influenciou a minha escolha. Não fui para lá a achar que só ia pintar e fazer esculturas que ninguém percebe. Sabia que me esperavam disciplinas teóricas e que exigiam estudo, como História de Arte ou Geometria Descritiva (ainda hoje me faz comichão). Fiz aqueles três anos sem grandes problemas e acabei com uma média aceitável. Mas os 18 anos chegaram e com eles a decisão do que fazer a seguir. Ainda tinha a ideia de ir para o exército mas, depois de me informar melhor, percebi que aquele espírito era uma coisa que não me assistia e o curso cá fora era demasiado caro. Continuo a adorar aviões, by the way. Já dentro da minha área sabia que, apesar de gostar, não seguiria pintura, escultura ou arqueologia (apenas alguns exemplos) e que o design de interiores continuava a ser o que me despertava mais interesse. E foi assim que, depois de ter falado com alguns professores, designers e arquitectos, optei pelo curso de Arquitectura - pelo qual me apaixonei. E mais uma vez, olhando para trás, foi o melhor que fiz. Sem dúvida nenhuma. Mas fui logo escolher um curso difícil para caraças. E se ao longo do curso fui rogando pragas (a brincar, claro) por me terem "empurrado" para arquitectura, hoje estou contente por o ter escolhido. Depois de muitas directas a trabalhar, crises existenciais e de choro, tenho uma profissão que adoro e que me permite, também, trabalhar o interior dos espaços. Escrevi tudo isto para vos explicar o porquê de começar esta nova série de posts, "ArquiDecor", onde irei mostrar imagens de projectos (de arquitectura ou de interiores) que eu gosto. All righty? Cá vai:




(Imagens retiradas do Google Images)
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Escolhi estas imagens, para mostrar que uma decoração em tons rosa não tem necessariamente de ser sinónimo de uma decoração pirosa.
Pode ser elegante e ter até um toque masculino, como a da primeira imagem. 

Gostam deste género de posts?

*
♥

4 comentários:

Maria disse...

adoro baby :) e estou a contar com mais :)

adoro decoração de interiores e sou daquelas que guarda imagens no computador na esperança de um dia incorporar os pormenores na minha casa :)

bjo*

Anónimo disse...

Adorei :D
Fantástico! Adoro esse tipo de decoração :D

Fi *

Cátia * disse...

Adoreii :)

O meu sonho é ter o meu quarto completamente redecorado! Estou a precisar de ideias :)

Beijos

Aida disse...

Parabens!! Adorava ter seguido artes, apesar de adorar tambem veterinaria... Tudo de bom!


http://placequotehere.blogspot.com